domingo, 27 de julho de 2014

Caixinha de Doces

Muitas noivas me perguntam o que fazer para tornar o momento da Mesa de Doces menos constrangedor e caótico. E minha resposta nunca é certeira, pois já tive muitas experiências frustrantes.
Você pode montar a mesa linda e deixar pratinhos para que os convidados se sirvam à vontade, porém, sua mesa terá que ser pelo menos o dobro de uma "normal". Muitos dos convidados vão carregar pelo menos dois tipos do mesmo doce para a mesa do jantar e não vão comer nem a metade. Já vi isso muitas vezes.
Uma fila vai se formar e tornar a mesa algo como um "formigueiro", literalmente.
Para o casamento da minha filha, tive uma experiência menos frustrante, mas acho que jamais saberei dos convidados se gostaram ou não da ideia. Servi 6 doces numa caixinha que foi entregue nas mesas e deixei uma mesa montada, com uma média de 3 doces por convidado. Alguns convidados comeram alguns doces da mesa e ainda levaram pra casa a caixinha. Não fiz o dobro de doces, mas um terço a mais.
Outra opção, é montar uma mesa não muito grande e pedir para o restaurante servir em pratinhos nas mesas. Aí teremos o primeiro problema. Os restaurantes são resistentes a ideia, pois demanda uma mão de obra, que digamos, eles não estão muito dispostos a ter. Corremos ainda o risco de ter algumas dezenas de doces confiscados pelo pessoal de serviço lá na cozinha, infelizmente também presenciei isso.
Mas acho ainda que a última opção é a mais coerente.
Frustrações à parte, sempre, sempre a Mesa de Doces em festas será o momento mais esperado do evento e para as confeiteiras, o movimento de maior satisfação, porque é muito bom receber os elogios depois.
Hoje, ficam as dicas e também uma caixinha preparada para as Bodas de Ouro de um casal muito amado por nós e que valorizou muito nossos doces. Senti que meus doces estavam dentro de um porta jóias. A caixa personalizada ficou linda!! E o GIF que a Ana Flavia fez, ficou fofo!!


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Spaguetti a La Belle Meunière

Gente, esta receita é uma "imitação" de uma massa que já comi algumas vezes de uma franquia de massas em Curitiba. É muito gostoso!! Já havia tentado fazê-la uma vez, mas não ficou com aquele mesmo sabor. 
Mas agora, depois de visitar minha amiga Sidone e fazermos à quatro mãos (ou seis, Aninha ajudou no mise en place), ficou perfeita!!!
A massa do macarrão é a artesanal, claro!! E você tem a receita da massa aqui. Se não tiver máquina para abrir a massa, pode abrir com rolo manual e cortar rusticamente (maltagliati), fica linda!!
Por falar em linda, as fotos da Ana ficaram ótimas, não?






Ingredientes:
Molho:

1 quilo de camarões limpos do tamanho desejado
500 gramas de filé de linguado ou congrio cortado em iscas
4 colheres de sopa alcaparras em conserva
1 xícara e meia de alho poró
4 dentes de alho picados
2 xícaras de tomatinhos cortados ao meio ou a mesma quantidade de tomate rasteiro picado
1 xícara de cogumelos tipo champignon fatiados
1 envelope de Hondashi
1 colher de sopa de lemon pepper
Folhas de manjericão à gosto

Frite os camarões e as iscas de peixe separadamente, tempere com sal e reserve.
Refogue os demais ingredientes do molho, corrija o sal e no final se estiver muito sequinho, junte um pouco de água quente para liberar os sabores. Junte o camarão e o peixe sem mexer muito e cubra o spaguetti já cozido.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Viagem Paris - Parte VI

Dando sequência aos nossos passeios em Paris e arredores, tiramos o dia para conhecermos a região do Vale do Loire.
Nosso preparo começou bem antes. Conversando com nossa guia do passeio Louvre, Eiffel e Notre Dame, peguei toda a dica para usarmos o metrô, pela primeira vez, e chegarmos cedo à agência. Saí sozinha no dia anterior ao passeio até a estação Hotel de Ville (prefeitura), comprei 1 bilhete, segui para a linha M1 (laranja) para descer na estação Tuilerie. Lindo, deu tudo certo e como ainda faltava tempo para anoitecer, desci na estação e voltei pela Rue de Rivoli. O paraíso dos grandes magazines e Sephora's, e H&M, etc. Que fácil!!

Notre Dame às 06 da manhã

O dia prometia, afinal o céu estava limpo, estávamos no horário e conseguimos comprar nossos bilhetes na máquina de auto atendimento. Uuhhll!!
Só teve um porém...Exatamente naquela manhã, iniciaram algumas obras em várias linhas centrais do metrô e nossa alegria durou somente uma estação. Tivemos que desembarcar na próxima estação, a Châtelet.
A estação Châtelet tem 4 saídas diferentes, e não sei por qual delas saímos, para acharmos um táxi, urgente!
Passada nossa frustração, conseguimos o táxi e então a primeira dificuldade de um francês entender minha pronúncia que parecia simples. Rue 2, Pyramides. O taxista simplesmente não entendia o que eu falava, em nenhum dos tons fonéticos possíveis. O correto é falar " piramidí ", senão eles não entendem "pirâmide", "piramidê" ou qualquer coisa parecida. Só entendeu quando dei o voucher da agência com o endereço "escrito".
Seguimos então para nosso passeio a 3 castelos do famoso e lindo Vale do Loire.
Muitos campos de canola pelo caminho
Nosso primeiro castelo foi o Amboise. Toda paisagem em volta dele é linda, e é claro, margeado pelo Rio Loire.



Gárgula





Estilo Gótico







As paredes têm ouvidos



Todos os ambientes com flores naturais





Capela São Humberto









Depois do nosso passeio tivemos um tempo livre para o almoço. Na pequena vila, almoçamos na Confeitaria Bigot, com direito à um tradicional omelete e um docinho, porque ninguém é de ferro.

Este parecia um pão defumado com sabor de queijo

Comemos um doce, mas em porção mini
Dando sequência ao nosso dia de castelos, seguimos para o próximo, o Chenonceau. Lindíssima ambientação, porém, não sei onde foram parar minhas fotos. Desolé!



E o nosso último castelo, o Chambord. Ele é gigante e está passando por uma restauração. Sem quase nada de ambientação de época, vale mais pela arquitetura grandiosa.


O Vale do Loire possui outros castelos, igualmente belos, mas acho que tenho um problema sério em relação à coisas repetidas, tipo, museu, museu, museu, castelo, castelo, castelo, loja, loja, loja. A única coisa que eu posso repetir algumas vezes, sem cansar, é comida.